O INCON detém o selo C.A.R.I.N.H.O, um modelo de gestão exclusivo, que faz com que a nossa equipe multidisciplinar se coloque carinhosamente junto aos pacientes e seus familiares, oferecendo uma série de informações e serviços que vão muito além do simples tratamento do câncer.
Um dos preceitos do C.A.R.I.N.H.O é a busca e divulgação constantes de informações precisas e confiáveis sobre a oncologia. Recentemente, devido ao grande aumento de casos registrados de febre amarela no Brasil, o assunto surgiu em manchetes de televisão, internet e outras mídias. Por esse motivo o INCON decidiu oferecer informações recentes, divulgadas pela SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) às pessoas.
A SBOC estabeleceu as seguintes recomendações gerais, que se aplicam tanto à dose convencional da vacina quanto à dose fracionada (ainda que, com essa última, a experiência seja ainda mais restrita):
– A vacina contra Febre Amarela é uma vacina de vírus vivo atenuado administrada em dose única;
– Os dados referentes à vacinação para febre amarela em pacientes oncológicos em tratamento são limitados, e riscos/benefícios devem ser discutidos com seu oncologista;
– A resposta à vacina para febre amarela em pacientes oncológicos pode diferir em relação à eficácia da vacinação, bem como manifestação dos eventos adversos;
– Como recomendação geral, pacientes recebendo quimioterapia venosa ou oral, ou ainda terapia-alvo (exceto rituximabe e obinutuzumabe; ver abaixo), não devem receber a vacina durante o tratamento e por até três meses após o seu término;
– Pacientes recebendo rituximabe, obinutuzumabe ou imunoterapia (bloqueadores de correceptores imunes ou outros imunomoduladores de uso oncológico), bem como aqueles tratados com fludarabina, não devem receber a vacina durante o tratamento e por até seis meses após o seu término;
– Pacientes com histórico de transplante de medula óssea não devem receber a vacina por até 24 meses após o transplante, e a vacina pode ser realizada apenas naqueles sem evidências de doença enxerto-versus-hospedeiro e fora de uso de medicamentos imunossupressores;
– Paciente em uso de corticoides cronicamente ou em doses imunossupressoras não devem receber a vacina durante o tratamento e por até quatro semanas após o seu término;
– Nas situações em que a vacina não pode ser administrada, o uso de medidas adicionais de prevenção devem ser implementadas, como limitação da exposição/viagens a áreas de alta incidência de febre amarela;
– Naqueles indivíduos que receberam a vacina, um intervalo mínimo de quatro semanas para início do tratamento oncológico é recomendado;
– Pacientes com histórico de tratamento oncológico concluído há mais de seis meses e atualmente em acompanhamento clínico exclusivo devem seguir as recomendações aplicáveis à população geral e podem ser vacinados, respeitando-se as particularidades de cada caso.
– Pacientes que apresentem outros problemas de saúde, histórico de alergias (sobretudo a ovos ou gelatina) ou reações prévias a vacinas, aqueles em uso de imunossupressores ou histórico de imunodeficiências ou indivíduos com mais de 60 anos devem consultar um profissional médico antes de receber a vacina.
Em caso de dúvida, procure seu médico oncologista para maiores esclarecimentos.